O Papa Francisco assegurou, durante a coletiva de imprensa no voo de Filadélfia à Roma, que fechou a porta ao mal chamado “divórcio católico” com a reforma dos processos de nulidade matrimonial que anunciou há algumas semanas e que se fará efetiva a partir do próximo dia 8 de dezembro.

O Pontífice esclareceu que com este documento respondeu a um apelo dos Padres Sinodais a fim de agilizar os processos de nulidade. “Este documento, este Motu Proprio, facilita os processos no tempo, mas não é um divórcio, porque o matrimônio é indissolúvel pois se trata de um sacramento, e isto a Igreja não pode mudar, é doutrina, é um Sacramento indissolúvel”.

O Papa recordou ainda que o “processo judicial serve para provar que aquilo que parecia um sacramento não era sacramento”, por falta de liberdade por exemplo, ou por falta de maturidade, ou por doença mental, mas são tantos os motivos que levam, logo depois de um estudo, uma investigação a dizer: ‘não, aí não houve um sacramento por exemplo, porque essa pessoa não era livre’”.