A irmã Paciência Melgar, a religiosa que doou seu sangue para salvar uma enfermeira espanhola infectada pelo ebola há quase um ano, assegurou que “a vida não é para ser guardada, mas para ser doada” e reconheceu: “fiz o que deveria ter feito”.

Em declarações à Agência Efe, a religiosa da Imaculada Conceição, agora missionária na Guiné Equatorial e antes na Libéria, um dos locais afetados pela terrível doença, fez um balanço do ocorrido há alguns meses quando conseguiu salvar sua vida e a de outras pessoas do vírus do ebola.

A religiosa é uma das poucas pessoas que conseguiu sobreviver à doença, que causou a morte de aproximadamente 11 mil pessoas em toda a África.