No último dia 9 de agosto, completaram os 70 anos da explosão da segunda bomba atômica lançada pelos Estados Unidos, desta vez em Nagasaki; cidade japonesa a qual era conhecida nesta época pela sua história de mártires cristãos durante o século XVI e XVII. O dia do lançamento da “FAT Man” – nome do projétil –, a pequena comunidade católica japonesa em Nagasaki perdeu dois terços dos seus membros.

Depois da destruição de Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945, o alto mando militar americano liderado pelo presidente Harry Truman – normalmente o vinculam com a maçonaria –, colocou o seu olhar sobre Kokura para forçar a rendição do Japão; entretanto, a mudança de clima fez com que trocasse esta cidade por Nagasaki.

Nessa época, em Nagasaki havia 240 mil habitantes. Um erro de cálculo dos aviadores americanos fez com que a bomba não caísse no centro da cidade; mas do mesmo modo o efeito foi devastador e foram assassinadas de maneira imediata cerca de 75 mil pessoas. Nos dias seguintes, morreram aproximadamente o mesmo número de pessoas por causa de feridas e doenças ocasionadas pela radiação.