A Organização de Direitos humanos (HRF, por suas siglas em inglês), assinalou através de um relatório apresentado na última quarta-feira, que as evidências comprovam que a morte do fundador do Movimento Cristão Libertação (MCL), Oswaldo Payá, e do ativista Harold Cepero no dia 22 de julho de 2012 não foram um acidente, mas o resultado de um acontecimento “provocado deliberadamente por agentes do Governo”.

O relatório foi apresentado na Universidade Georgetown em Washington DC (Estados Unidos), no mesmo dia em que se recordava os 3 anos do falecimento de ambos opositores, marcado ainda por Missas e outros eventos em Cuba, Espanha e Estados Unidos, organizados pelos familiares de Oswaldo Payá, membros do MCL e pelos seus amigos.

O documento de 80 páginas titulado “Caso Oswaldo Payá” fez uma análise do sistema jurídico cubano, a perseguição e a repressão sistemática dos dissidentes e ativistas pela democracia na Cuba”, a versão do governo sobre a morte de ambos membros do MCL, o julgamento do espanhol Ángel Carromero e “a comportamento” do regime comunista “em relação ao direito internacional dos direitos humanos”.