Um grupo de arqueólogos israelenses e americanos conseguiram decifrar um pergaminho de aproximadamente 1.500 anos de antiguidade que estava queimado. O manuscrito, encontrado há 45 anos em uma sinagoga, data do Século VI e é o mais antigo já descoberto até hoje. Sendo assim, está é a descoberta mais importante depois do achado dos manuscritos do Mar Morto encontrados em 1947.

A investigação, divulgada através do diário oficial do Vaticano, L’Osservatore Romano, permitiu decifrar o manuscrito que tinha sido enrolado e queimado. Nele podemos ler fragmentos em hebreu do livro do Levítico que fazem referência a sacrifícios rituais.

A Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) foi encarregada de desenvolver os trabalhos, que consistiram em provas de carbono 14 (uma das mais utilizadas para averiguar a data de algum objeto ou obra de arte) e uma intensa investigação de um grupo de arqueólogos americanos e israelenses. O texto foi obtido com ajuda de tecnologia 3D de um fragmento de sete centímetros do pergaminho queimado.