O Papa Francisco chegará a Sarajevo como promotor da paz e a fraternidade, afirmou o Secretário de estado Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, ao explicar a realidade que vive este pequeno país dos Bálcãs que busca curar as feridas da cruenta guerra na década de 90 e onde a Igreja teve seu número de fiéis reduzidos à metade.

Bosnia Herzegovina formou parte da antiga Iugoslávia e sofreu uma cruenta guerra na década de 1990, logo depois da queda do comunismo na Europa Oriental. No presente, o país luta por levar adiante a reconciliação entre seus diferentes grupos étnicos e religiosos.

“Em algumas paróquias só restam poucas famílias ou só idosos. Hoje se registra sobretudo o fenômeno da emigração de jovens, causada pela falta de trabalho”, assinalou à Rádio Vaticano o Secretário de estado, Cardeal Parolin.