O Papa Francisco pede mais atenção espiritual para matrimônios em crise 33144x

Entretanto –fazendo referência À Evangelii gaudium- advertiu: “Quando o matrimônio é visto como uma simples forma de ‘gratificação afetiva’, deixa de ser um ‘ aporte indispensável’ à sociedade”, manifestou o Santo Padre.

Por isso, o Papa Francisco pediu aos bispos: “Neste próximo Jubileu da Misericórdia, não desfaleçam no trabalho da reconciliação matrimonial e familiar, como também no trabalho da convivência pacífica: ‘É urgente uma grande catequização sobre o ideal cristão da comunhão conjugal e da vida familiar, que inclua uma espiritualidade da paternidade e da maternidade. É necessário dar uma maior atenção pastoral ao papel dos homens como esposos e pais e também da responsabilidade que compartilham os cônjuges com respeito ao matrimônio, à família e à educação dos filhos’”.

“Sigamos apresentando a beleza do matrimônio cristão: ‘casar-se no Senhor’ é um ato de fé e de amor, no qual os esposos, através do seu livre consentimento, se convertem em transmissores da bênção e da graça de Deus para a Igreja e a sociedade”, afirmou o Pontífice.

Em seguida, o Papa Francisco recordou: “É necessário dar aos jovens uma atenção pastoral cuidadosa, para que não se distraiam na confusão dos valores que buscam mudar a juventude atual. E um dos principais problemas são as leis civis, pois buscam substituir o ensino da religião na escola por uma educação do fato religioso de origem multiconfessional ou por uma simples ilustração de ética e cultura religiosa”.

Por isso, o Santo Padre disse: “Não pode faltar pessoas comprometidas neste serviço e nesta missão educativa uma atitude vigilante e corajosa, para que eduquem em todas as escolas segundo os princípios morais e religiosos das famílias. Por isso, é importante oferecer às crianças e aos jovens o ensino catequético conforme à verdade que recebemos de Cristo, Palavra do Pai”.

O Papa Francisco solicitou ainda aos prelados “uma atenção pastoral caritativa aos imigrantes, sobretudo aqueles provenientes do país vizinho Haiti, que buscam melhores condições de vida no território dominicano”.