"Não acredito que o presidente saiba muito sobre as cruzadas", expressou o historiador da Universidade de San Louis (Estados Unidos) Thomas Madden, ao referir-se às declarações de Barack Obama no tradicional Café da Manhã Nacional de Oração, onde comparou as cruzadas com as atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico (ISIS) contra cristãos crianças e adultos que são decapitados, crucificados ou vendidos como escravos no Iraque e na Síria.
 
Nessa quinta-feira, Obama abordou os ataques cometidos pelos fundamentalistas islâmicos ao dizer que "desde uma escola no Paquistão às ruas de Paris, vimos a violência e o terror cometidos por aqueles que dizem professar uma fé, mas, de fato, estão traindo-a", e se referiu ao ISIS como "um culto brutal e vicioso à morte que, em nome da religião, realiza atos inconcebíveis de barbárie, aterrorizando as minorias religiosas como os yazidis, submetendo as mulheres a estupros como arma de guerra, e acolhendo-se ao manto protetor da autoridade religiosa por tais ações".