VATICANO, 18 de out de 2004 às 15:39 3h2b18
O Papa João Paulo II assegurou nesta manhã que ninguém pode ser indiferente ao sofrimento das crianças, que “são o tesouro mais precioso da família, mas também o mais frágil e vulnerável”.
O Santo Padre recebeu os participantes da Conferência Mundial de mulheres parlamentares para a tutela da infância e da adolescência, promovida em Roma pela presidência do Parlamento italiano.
Em seu discurso, recordou a necessidade de escutá-las “constantemente e atender suas exigências legítimas e suas aspirações. Em particular, ninguém pode calar ou permanecer indiferente quando crianças inocentes sofrem, são marginalizadas ou quando se fere sua dignidade de pessoas humanas”.
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O Papa destacou que "o imenso grito de dor da infância abandonada e violada em tantas regiões da terra, deve impulsionar às instituições públicas, associações privadas e a todos os homens de boa vontade a voltar a se dar conta do dever que temos todos de proteger, defender e educar com respeito e amor a estas criaturas frágeis".
"Para ser eficazes todas as ações em defesa da infância e da adolescência devem se inspirar naquela obrigada consideração de seus direitos fundamentais", indicou.
Referindo-se ao encontro, disse que seu objetivo é procurar "formas eficazes de defesa dos menores por parte das instituições". Neste contexto, manifestou sua avaliação por "este meritório compromisso a favor dos mais jovens, enquanto vos animo seguir neste caminho, sabendo que as crianças e os adolescentes som o futuro e a esperança da humanidade".