LISBOA, 16 de jul de 2007 às 16:40 155341
Ao entrar em vigor desde ontem em Portugal a lei que legaliza o aborto a pedido até a décima semana de gestação, o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Dom Carlos Alberto Moreira de Azevedo, indicou que esta norma iníqua "está movendo a consciência de muitos cristãos e de muitas pessoas que expressam seu mal-estar porque consideram o valor da vida como um valor essencial".
O também Bispo Auxiliar de Lisboa recordou que "pedimos que os cristãos enfermeiros e médicos, as mulheres e os maridos católicos apliquem a objeção de consciência. Foram muitos os que acolheram este chamado e se aderiram a ela". "Isto certamente representou uma grande surpresa para o governo e o Estado: em muitos hospitais públicos será virtualmente impossível praticar um aborto porque são muitíssimos médicos quem tem exercido o direito à objeção de consciência", afirmou.
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O Prelado denunciou também que "em Portugal, todo tipo de intervenções relacionadas com patologias cancerígenas devem ser pagas. Entretanto, os abortos serão agora gratuitos e estarão pagos inteiramente pelo Estado. Isto nos parece verdadeiramente uma coisa incrível".