May 26, 2025 / 15:26 pm
A diocese de Charlotte, Carolina do Norte, EUA, vai restringir significativamente a prática da missa tradicional em Latim, permitindo a sua celebração em só uma capela. Segundo o bispo Michael Martin, OFM Conv., a medida busca ser uma tentativa de "promover a concórdia e a unidade da Igreja".
Martin emitiu um comunicado na sexta-feira (23) anunciando a nova política, determinando que a antiga liturgia seria dali em diante celebrada numa capela ainda sem identificação na cidade de Mooresville.
Martin disse no comunicado que a medida visava alinhar a diocese de Charlotte ao motu proprio Traditionis custodes, publicado pelo papa Francisco em 2021 que restringiu a celebração da missa na liturgia anterior à reforma do Concílio Vaticano II, "em defesa da unidade do corpo de Cristo".
Na ocasião, Francisco disse estar triste pelo fato de a celebração do rito extraordinário ter sido caracterizada por uma rejeição ao concílio Vaticano II e suas reformas litúrgicas. Duvidar do concílio, disse ele, é "duvidar do próprio Espírito Santo que guia a Igreja".
Martin disse que seu antecessor, o bispo Peter Jugis, pediu uma extensão da diretriz a fim de preparar a transição. A extensão expira este ano, disse Martin, e ele está "agora pronto para concluir a implementação das normas estabelecidas pela diocese".
A partir de 8 de julho, nenhuma igreja paroquial poderá celebrar a missa tradicional em latim na diocese, disse Martin. Seguindo a Traditionis custodes, o bispo disse que estava "designando uma capela na diocese" que poderá usar o missal romano de 1962 e onde "os fiéis poderão se reunir para a celebração da Eucaristia" só aos domingos e dias santos de guarda.
“Um padre da diocese será nomeado capelão, responsável por celebrar duas missas dominicais e missas de dias santos usando o missal romano de 1962 nesse local”, disse o bispo.
“Aqueles que estiverem interessados em participar da celebração eucarística desse modo permanecerão membros ativos de suas paróquias atuais, onde poderão continuar recebendo os sacramentos”, disse também Martin.
Citando o evangelho de são João, Martin disse ter esperança de que a nova regra “promova ainda mais a concórdia e a unidade da Igreja” entre o povo de Deus na diocese de Charlotte, para que, como Jesus rezou ao Seu Pai, “todos sejamos um”.
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