24 de maio de 2025 Doar
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470 mil peregrinos participaram das celebrações da Peregrinação Aniversária em Fátima 63z5r

Celebrações no Santuário de Fátima em 13 de maio de 2025. | Crédito: Captura de tela do Facebook do Santuário de Fátima.

O Santuário de Fátima, em Portugal, reuniu cerca de 470 mil peregrinos nos dias 12 e 13 de maio para a Peregrinação Internacional Aniversária que recorda a primeira aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos na Cova da Iria, em 1917.

O arcebispo de Porto Alegre (RS), dom Jaime cardeal Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi convidado pelo santuário para conduzir as celebrações, nas quais destacou a maternidade de Maria.

“Maria é mãe! Mãe constitui um modo de ser que cobre toda a existência. Pertence à maternidade a participação no crescimento do filho, em sua educação, na definição de seu sentido de vida, no destino histórico a ser assumido”, disse dom Jaime na homilia da missa de encerramento da peregrinação na terça-feira (13).

 “A verdadeira mãe”, disse, “a mãe autêntica, continua a gerar o seu filho até a sua morte, é sempre mãe. Assim foi Maria de Nazaré”.

A devoção mariana “não é um capricho religioso”, mas é “uma exigência de nossa vida cristã de batizados e batizadas, de filhos e filhas”, continuou.

Ele falou de Maria como “mulher da Fé” e destacou que a única forma de progredir na fé é “seguir Jesus, o Filho Amado, ver como Ele se comporta e pôr os pés nas suas pegadas”.

Na homilia, dom Jaime também exortou os fiéis à esperança, a não terem medo diante dos “tempos de autoritarismos, de vários matizes. Tempos de fundamentalismos que não promovem a vida”.

“Não tenhas medo! Hoje nós vivemos numa sociedade marcada pelo medo: medo de guerras, medo de migrantes, medo de não conseguir levar a termo a vida assumida, medo de cair doente, medo de morrer, medo uns dos outros”, disse.

“E Nossa Senhora continua a te dizer, a me dizer, a nos dizer: não tenhas medo, eu sou a tua Mãe”, acrescentou.

Dom Jaime agradeceu a oportunidade de celebrar em Fátima e elogiou a presença de milhares de pessoas que, “mesmo debaixo de chuva”, estiveram na Cova da Iria como “peregrinos de esperança”.

No final da missa ele cantou a Ave de Fátima e concluiu com a bênção em latim.

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