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Líderes da igreja na África pedem ação em prol da República Democrática do Congo 3gyu

Papa Francisco com bispos em Kinshasa, República Democrática do Congo, em 3 de fevereiro de 2023. | Elias Turk/CNA

A liderança da Comissão de Justiça, Paz e Desenvolvimento do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar pediu ações em prol das vítimas de violência no leste da República Democrática do Congo.

Em declaração de 8 de fevereiro, assinada pelo bispo de Yola, Nigéria, dom Stephen Dami Mamza, segundo vice-presidente do simpósio e presidente da comissão, o grupo também pediu um cessar-fogo imediato.

“Como cristãos, não podemos permanecer indiferentes a essa trágica situação vivida por milhares de pessoas, entre elas mulheres e crianças, que são forçadas a se mudar sem qualquer vislumbre de esperança no horizonte no momento em relação ao fim das hostilidades”, disse o comunicado.

“Estamos profundamente preocupados com as várias perdas de vidas, com os saques e com a destruição de propriedades que causaram sofrimento generalizado e perturbaram significativamente as vidas de vários indivíduos e famílias na região”, disse a comissão, convidando “todas as pessoas de boa vontade a [ouvir] o pedido de ajuda do povo da RDC, através da voz dos seus líderes religiosos e civis”.

O organismo disse que há uma extrema necessidade de comida, água, abrigo e medicamentos na região, “especialmente para as pessoas presas no meio dos combates”.

“Nós nos unimos ao apelo por um cessar-fogo imediato, reforço dos acordos de paz existentes relacionados ao conflito e, especialmente, um embargo imediato aos acordos de armas que estão alimentando o conflito”, disse a comissão de Justiça e Paz.

Refletindo sobre a carta de são Paulo aos Efésios, a organização ressaltou a importância da paz, dizendo: “É por meio dessa paz divina que somos chamados a promover a reconciliação e a harmonia entre nossas comunidades”.

“Neste tempo de turbulência, pedimos a todas as partes envolvidas que busquem o diálogo em vez da divisão, a compreensão em vez da inimizade e a solidariedade em vez da discórdia. Acreditamos que um caminho para a paz duradoura pode ser forjado por meio do diálogo sincero e aberto”.

A liderança do grupo defendeu a promoção da dignidade humana e dos direitos de cada indivíduo “enquanto buscam coletivamente um futuro definido pela justiça e compaixão”.Eles instaram os líderes locais, as autoridades nacionais, as estruturas econômicas e políticas regionais, a União Africana (UA) e as organizações internacionais a “continuar e intensificar seus engajamentos e facilitação das iniciativas que promovem a resolução de conflitos, o diálogo e o respeito à vida e à dignidade da pessoa humana”.

“Não esqueçamos o poder da oração e da comunidade enquanto nos solidarizamos com nossos irmãos e irmãs afetados por esse conflito”, disse a comissão na declaração.“Que nosso compromisso compartilhado com a paz e a justiça reflita nossa fé enquanto trabalhamos em direção a um futuro mais brilhante e harmonioso para a República Democrática do Congo e toda a região dos Grandes Lagos” da África.

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