24 de maio de 2025 Doar
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Conferência internacional discute perseguição religiosa no Ocidente 3551p

O rabino Emile Ackermann, Janet Buckingham, Todd Huizinga e Sean Nelson falam na Cúpula Internacional de Liberdade Religiosa (IRF, na sigla em inglês) deste ano em Washington, D.C., EUA. | Tyler Arnold/CNA

Defensores da liberdade religiosa mostraram novos dados sobre perseguição contra cristãos em democracias liberais ocidentais, em sessão de debate da Cúpula Internacional de Liberdade Religiosa (IRF, na sigla em inglês) deste ano em Washington, D.C., EUA, nesta semana.

“Pessoas sendo presas por causa de sua fé e vivendo sua fé estão em desacordo com uma [sociedade] cada vez mais secular e progressista”, disse Sean Nelson, consultor jurídico da organização de defesa jurídica da liberdade religiosa Alliance Defending Freedom International, que moderou o na terça-feira (4).

Nelson foi acompanhado no palco por Todd Huizinga, membro sênior do grupo de defesa da liberdade religiosa Religious Freedom Institute que têm foco na Europa; Janet Buckingham, diretora de advocacia global da World Evangelical Alliance; e o rabino Emile Ackermann, cofundador da Ayeka, a primeira comunidade judaica ortodoxa moderna na França.

Nelson mostrou um clipe de cinco minutos com histórias de cristãos que enfrentam perseguição por falar sobre ou praticar sua fé religiosa na Finlândia, no Reino Unido e em Malta, mas os palestrantes disseram que a tendência é generalizada em toda a Europa e América do Norte.

O vídeo fala das acusações de discurso de ódio contra a ex-membro do parlamento finlandês Päivi Räsänen por defender a doutrina cristã sobre homossexualidade que agora estão na Suprema Corte do país. O vídeo também falou sobre Isabel Vaughan-Spruce, presa duas vezes por rezar silenciosamente do lado de fora de uma clínica de aborto na Inglaterra, e Matthew Grech, que enfrenta acusações em Malta por divulgar seu testemunho sobre superar tentações homossexuais.

Uma questão que frequentemente causa tensão entre os cristãos e esses governos, disse Huizinga, é a sexualidade humana. A crença de que uma família é construída na “união exclusiva de um homem e uma mulher” colide com os conceitos de que “gênero é fluido” e “sexualidade é uma escolha humana”.

O “uso indevido” das leis antidiscriminação nesses países, segundo Huizinga, está “sujeitando [cristãos] à ameaça de penalidades legais pelo exercício pleno e livre de sua fé”.

Buckingham, advogada no Canadá, disse que a constituição do Canadá garante o direito à liberdade religiosa, mas que os tribunais têm um histórico ambíguo na proteção da liberdade religiosa.

“É tudo uma questão de interpretação” da lei, disse ela.

No Canadá, os tribunais frequentemente defendem a liberdade religiosa de um indivíduo, mas que a liberdade religiosa “coletiva” ou “institucional” recebe menos proteções, disse Buckingham. Ela deu o exemplo da arquidiocese de Montreal, que processa o governo da província de Quebec por forçar seus hospitais a fazer eutanásia.

“Estou preocupada com a falta de proteção robusta [para crenças religiosas coletivas e institucionais]”, disse também Buckingham.

Ackermann enfatizou a necessidade de diferenciar entre desacordo e discriminação.

O rabino falou sobre debates na França sobre o islamismo, dizendo que um “crítico da religião do islamismo” não age necessariamente de forma discriminatória. No entanto, ele disse que alguns “extremistas” seculares veem “qualquer demonstração religiosa como indicação de que a pessoa [está] no caminho de se tornar um fundamentalista perigoso que quer forçar sua religião aos outros”.

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