2 de junho de 2025 Doar
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A estrela dos magos simboliza o amor de Deus, diz papa na Epifania do Senhor 3c5i3a

Papa Francisco cumprimenta peregrinos ontem (6) em missa da solenidade da Epifania do Senhor na basílica de São Pedro, no Vaticano. | Vatican Media

A estrela que os magos seguiram para encontrar o Menino Jesus é um símbolo do amor de Deus por todas as pessoas e não um sinal do poder e da fama daqueles que se consideram "estrelas", disse ontem (6) o papa Francisco na solenidade da Epifania do Senhor.

No Brasil, a solenidade foi transferida para o domingo anterior (5).

Em sua homilia na missa ontem na basílica de São Pedro, no Vaticano, o papa disse que os Magos ficaram satisfeitos com “outro tipo de luz, simbolizada pela estrela, que ilumina e aquece, queimando e deixando-se consumir”.

“A estrela fala-nos da única luz que pode indicar a todos o caminho da salvação e da felicidade: a do amor. É a única luz que nos fará felizes!”, disse também Francisco.

A solenidade da Epifania marca quando os Magos, também chamados de Reis Magos ou três reis, chegaram aonde Jesus nasceu levando ouro, incenso e mirra de presente. Segundo o Evangelho de São Mateus, os magos, que foram guiados por uma estrela do oriente, encontraram o menino Jesus, “prostraram-se e prestaram-lhe homenagem”.

O papa Francisco disse em sua homilia que a luz que torna as pessoas verdadeiramente felizes é, antes de tudo, “o amor de Deus, que se fez homem e se entregou a nós, sacrificando a sua vida”.

O papa pediu aos católicos que pensem em como podem ser essa mesma luz para os outros, tornando-se, com a ajuda de Deus, “um sinal recíproco de esperança, mesmo nas noites escuras da vida”.

“Pensemos nisto: somos luminosos na esperança? Somos capazes de dar esperança aos outros, com a luz da nossa fé?”

Depois da proclamação do Evangelho, um diácono anunciou na missa as datas das “festas móveis” na Igreja este ano, começando com o Domingo de Páscoa, que será 20 de abril.

“Da Páscoa fluem todos os dias santos”, disse o diácono, enquanto também anunciou as datas da Quarta-feira de Cinzas (5 de março), da Ascensão do Senhor (29 de maio), do Pentecostes (8 de junho) e do primeiro domingo do Advento (30 de novembro). Essas são as chamadas “festas móveis” porque sua observância cai em datas diferentes do calendário em anos diferentes.

Na homilia, o papa também falou sobre outras duas características da Estrela de Belém: que ela é visível para todos e indica um caminho.

“A estrela, que a todos no céu oferece a sua luz, recorda-nos que o Filho de Deus veio ao mundo para encontrar todo o homem e mulher da terra, independentemente da etnia, língua ou povo a que pertença (cf. At. 10, 34-35; Ap. 5, 9), e que nos confia a mesma missão universal (cf. Is. 60, 3)”, disse Francisco.

O papa Francisco disse que Deus “chama-nos a banir todas as formas de discriminação, marginalização e descarte das pessoas, e a promover, em nós mesmos e nos ambientes em que vivemos, uma forte cultura do acolhimento, na qual às portas fechadas do medo e da rejeição se prefiram espaços abertos de encontro, integração e partilha”.

A estrela está no céu não para ser “distante e inível”, disse o papa, mas “para que a sua luz seja visível a todos, para que chegue a todas as casas e ultrae qualquer barreira, levando a esperança aos cantos mais remotos e esquecidos do planeta”.

O fato da Estrela de Belém indicar o caminho é também “uma pista de reflexão, especialmente no contexto do Ano Santo", disse Francisco.

O papa disse que uma das principais características do Ano Santo recém-iniciado é a peregrinação, e que “a luz da estrela convida-nos a realizar um caminho interior que, como escreveu João Paulo II, liberte o nosso coração de tudo o que não é caridade, para «termos a possibilidade de nos encontrarmos plenamente com Cristo, confessando a nossa fé n’Ele e recebendo a abundância da sua misericórdia» (Carta a quantos se estão preparando para celebrar fielmente o Grande Jubileu, 29 de junho de 1999, 12)”.

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“E nós, olhando para a estrela, possamos também renovar o nosso compromisso de sermos mulheres e homens ‘da Via’, como eram definidos os cristãos nas origens da Igreja (cf. At. 9, 2).”, disse o papa Francisco.

Logo depois da missa, em sua meditação antes da oração do Ângelus, o papa pediu aos cristãos que reflitam se são mais como os pastores e os Magos que buscavam Jesus ativamente ou como os que, apesar de viverem em Jerusalém, ficaram em “suas 'mesas' ”.

“Somos mais semelhantes aos pastores, que na mesma noite [do nascimento de Cristo] vão às pressas à gruta, e aos Magos do Oriente, que partem confiantes em busca do Filho de Deus feito homem; ou somos mais semelhantes àqueles que, apesar de estarem fisicamente muito próximos dele, não abrem as portas do seu coração e da sua vida, permanecendo fechados e insensíveis à presença de Jesus?”, disse Francisco.

Depois de fazer a tradicional oração mariana, que o papa fez de pé numa janela com vista para a praça de São Pedro, o papa Francisco ofereceu seus votos aos cristãos orientais que celebram hoje (7) o Natal.

“Asseguro-lhes especialmente minhas orações por aqueles que sofrem por causa dos conflitos em andamento. A todos, que Jesus, Príncipe da Paz, leve paz e serenidade!”, disse o papa.

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