7 de junho de 2025 Doar
Um serviço da EWTN News

Que a confissão não seja uma “sessão de tortura” para os fiéis, pede papa Francisco aos padres 4s4cv

Papa Francisco no encontro com sacerdotes e religiosos em Verona | Daniel Ibáñez/ACI Prensa

O papa Francisco teve um encontro com sacerdotes e consagrados hoje (18), na basílica de São Zenão, em Verona, Itália. Ele pediu aos padres que perdoem "tudo" no sacramento da Reconciliação e que a confissão " não seja uma sessão de tortura” para os fiéis. 

Ao entrar na igreja, o papa rezou diante dos restos mortais de são Zenão e entregou um frasco de óleo, um dos símbolos do cristianismo. Mais tarde, teve uma conversa descontraída com as freiras. Depois, o papa se referiu a essas religiosas e destacou que na clausura "a alegria não se perde". 

Em seu discurso, Francisco comparou a vocação a "um grande barco" e centrou-se em dois aspectos: o chamado recebido e a missão. 

Francisco destacou que na origem da vida cristã está "a experiência do encontro com o Senhor, que não depende de nossos méritos ou de nosso compromisso, mas do amor com que Ele vem nos procurar, batendo à porta de nosso coração e nos convidando a uma relação com Ele".  

"Encontrei o Senhor, deixo-me encontrar pelo Senhor?", perguntou Francisco. Disse ainda que "na origem da vida sacerdotal e consagrada não estamos nós, os nossos dons ou algum mérito especial, mas o chamado surpreendente do Senhor".  

Francisco disse que a vocação "é pura graça" e exortou a nunca perder a maravilha do chamado. "Ela se alimenta da memória do dom recebido pela graça, uma memória que deve ser sempre mantida viva em nós". 

"Este é o primeiro fundamento da nossa consagração e do nosso ministério: acolher o chamado que recebemos, acolher o dom com que Deus nos surpreendeu", disse.  

Segundo o papa, "se perdermos esta consciência e esta memória, corremos o risco de nos colocarmos no centro em vez do Senhor; corremos o risco de nos agitar em torno de projetos e atividades que servem mais às nossas causas do que às do Reino". 

"Corremos também o risco de viver o apostolado na lógica da autopromoção e da busca de consensos, em vez de gastar a vida pelo Evangelho e pelo serviço gratuito à Igreja", disse. 

Também disse que "mesmo quando sentimos o peso do cansaço e de alguma desilusão, permaneceremos serenos e confiantes, certos de que Ele não nos deixará de mãos vazias". E encorajou-os a recordar o chamado nos momentos sombrios para recuperar forças e a resistir.  

O papa Francisco recordou que a audácia é um dom que esta Igreja conhece bem: "a audácia do testemunho e do anúncio, da alegria de uma fé ativa na caridade, da desenvoltura de uma Igreja que sabe captar os sinais do nosso tempo e responder às necessidades de quem mais precisa".  

Disse que "devemos levar a todos a carícia da misericórdia de Deus" e dirigiu-se em particular aos sacerdotes para lhes pedir que perdoem "tudo" no sacramento da Reconciliação: "por favor, não torturem os penitentes", para que este sacramento "não seja uma sessão de tortura", pediu o papa.  

Francisco lhes pediu que perdoem sem causar sofrimento. “A Igreja precisa de perdão e vós sois os instrumentos", disse. 

 O papa advertiu que "as tempestades, como sabemos, não faltam nos nossos dias; muitas delas têm suas raízes na avareza, na ganância, na busca desenfreada de satisfazer o próprio eu e se alimentam de uma cultura individualista, indiferente e violenta".   

Por fim, agradeceu-lhes por terem dado a sua vida ao Senhor e pelo seu empenho no apostolado: "Sigamos em frente com coragem", convidou-os.  

O papa recordou ainda que "o mal não é normal", apenas no inferno. "Não façamos do mal um hábito", pediu-lhes, assegurando-lhes que podem assim tornar-se "cúmplices". 

“É isto que desejo para vós e para as vossas comunidades: uma 'santidade capaz', uma fé viva que, com caridade audaz, semeia o Reino de Deus em todas as situações da vida cotidiana", disse. 

Mais em 4h2f4e

Leão XIV recebe Kiko Argüello, iniciador do Caminho Neocatecumenal 2s6u4j

Onde houver ódio, "que eu seja capaz de semear o amor", que é mais forte do que a morte, concluiu o papa Francisco.

As melhores notícias católicas - direto na sua caixa de entrada c6da

Inscreva-se para receber nosso boletim informativo gratuito ACI Digital.

Suscribirme al boletín

Nossa missão é a verdade. Junte-se a nós! uy3h

Sua doação mensal ajudará nossa equipe a continuar relatando a verdade, com justiça, integridade e fidelidade a Jesus Cristo e sua Igreja.

Doar