3 de junho de 2025 Doar
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Freira mexicana conta como vivem os cristãos no Sudão, um país de maioria muçulmana 185a1s

Irmã María del Carmen, missionária comboniana mexicana | Ana Paula Morales (ACI Prensa)

É possível uma "convivência pacífica" entre os seguidores do islã e os cristãos, disse a irmã María del Carmen Galicia, freira mexicana pertencente às Missionárias Combonianas que trabalhou no Sudão, país africano onde 97% da população é muçulmana.

Em diálogo com a ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, a freira contou que os muçulmanos "vêm, assistem e participam" das celebrações católicas, como casamentos e crismas.

"Depois, quando é o Ramadã", mês dedicado pelos muçulmanos à oração e ao jejum intenso durante o dia e até o pôr-do-sol, "também nos convidam para comer com eles" à noite.

A irmã María del Carmen contou que morava na região de Montes Nuba, no centro do país.

"É uma área abandonada e isolada: não há estradas, não há eletricidade, não há água, não há serviços essenciais, o que dizer das escolas! Não havia escolas nem hospitais", continuou a freira.

Graças a dom Macram Max Gassis, bispo de El Obeid, Sudão, de 1988 a 2013, na região foram construídos "colégios, um hospital e uma rádio onde eu trabalhava, com a ajuda de benfeitores".

"Foi muito bom, porque não só os cristãos, mas também os muçulmanos participavam do meu programa de rádio", disse ela.

Desde sua independência em 1956, o Sudão tem vivido guerras civis e confrontos étnicos, religiosos e econômicos.

Em 2011, o Sudão do Sul, de maioria cristã, se separou e se tornou o país mais jovem do mundo.

Os cristãos no Sudão sabem que "Deus é um Pai que os ama"

A irmã María del Carmen elogiou a alegria dos cristãos que vivem sua fé no Sudão.

Em uma das comunidades cristãs onde colaborou, disse, "as missas podiam durar mais de uma hora e meia. São muito alegres, cantam, tocam tambor e dançam".

"Eles se alegram em saber que há um Pai, diante da experiência que tiveram de muita dor, muito sofrimento ou anos de guerra".

"Ouvir que Deus é um Pai que os ama, que não os abandona e que, mesmo sendo 'pessoas de cor', está com eles, é muito consolador para eles".

Isso, disse, evidencia-se "quando vão à Comunhão: na celebração eles cantam em volta do altar".

"Em uma ocasião, uma senhora, quando lhe perguntaram se Deus estava ou não com eles nessa situação, afirmou que Deus estava (e) ela o via presente nos missionários que os acompanhavam, e sentia que Deus lhes estava mostrando o seu amor", disse.

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