30 de maio de 2025 Doar
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Médicos confirmam milagre que permitiria a canonização da primeira santa colombiana 1v1w1z

Um segundo milagre confirmado no dia 14 de junho deste ano pelos médicos convocados pela Congregação para as Causas dos Santos no Vaticano poderia ser o o decisivo para que a beata colombiana Laura de Jesus Montoya Upegui, seja canonizada em abril de 2014.

Segundo informa o jornal colombiano El Tiempo, para o anúncio da canonização da beata colombiana só falta que as autoridades vaticanas, no próximo 10 de dezembro, validem o milagre constatado pelos cientistas através de um decreto que deverá ser aprovado em seguida pelo Papa.

O milagre realizado por intercessão da até agora beata foi a cura de um médico que se encontrava convalescente e que, afligido por uma espécie de lupus, dano renal e uma atrofia muscular. Ele encomendou-se uma noite à Madre Laura e amanheceu completamente curado.

Essa noite, segundo o relato do Dr. Carlos Eduardo Restrepo ao jornal colombiano, ele rezou: “Madre Laura, se você me tirar desta, eu me encarrego de contar ao mundo inteiro o seu milagre para que você seja elevada aos altares’".

"Tenho uma lacuna. Não sei se tive uma experiência extracorpórea ou se imaginei, ou se foi o subconsciente, mas quando me encomendei à beata senti uma paz maravilhosa", afirmou.

O médico curado pela intercessão da beata colombiana disse ainda que "quando você sabe que não tem nenhuma chance e ainda assim fica curado, então isso é um milagre", assinalou.

Ir. Aída Orobio, atual superiora da Congregação das Irmãs Missionárias de Maria Imaculada e Santa Catarina de Siena (conhecidas como Missionárias de Maria), fundada pela Beata Laura Montoya, assinalou que "nem aqui, em sua terra natal, as pessoas chegam a ter noção do valente e maravilhosa que foi esta mulher".

"Em uma época em que a mulher devia estar ao lado do homem, Laura se atreveu a seguir o chamado de Deus, apesar de ser chamada de louca", assinalou.

A conversão da beata, que trabalhava como educadora, conforme conta Aída Orobio, começou com seu encontro com um grupo de indígenas que sofriam diversos abusos e acreditavam não ter alma.

"Como é possível que vivam em tal marginalização e afastados de Deus, se são tão colombianos como qualquer outro e foram os primeiros habitantes destas terras", perguntava-se.

Eventualmente se mudou ao interior da selva colombiana, e começou a viver e a evangelizar os indígenas, apesar das dificuldades e ataques que sofreu pelos latifundiários da região.

A Beata Laura Montoya faleceu no dia 21 de outubro de 1949, no lugar que hoje se converteu em museu e convento na cidade colombiana de Medellín. A congregação de religiosas que fundou se estendeu pela África, América e Europa.

Em seus últimos dias, "tinha um grande senso de humor”. “Burlava-se santamente de tudo, sobre tudo dela mesma. Quando iam visitá-la, dizia: ‘Venham conhecer o monstro'".

Madre Laura teve uma dura enfermidade e chegou a pesar cerca de 150 quilogramas. A beata teve uma inchação em todo o corpo, particularmente nas pernas, e mesmo no sofrimento não perdia seu bom humor.

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