6 de junho de 2025 Doar
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Cáritas: Estado de emergência na região do Chifre da África se agrava a5z49

A Enviada da Cáritas ao Yibuti denunciou que a situação de emergência nos países do Chifre da África se agrava cada dia mais, porque as necessidades e o número de refugiados aumenta e inclusive as "comunidades locais também perderam tudo".

Suzanna Tkalec, da Catholic Relief Services (CRS) dos Estados Unidos, e assistente do presidente da Cáritas na Somália, Dom Giorgio Bertin, Bispo de Yibuti e Apostólico de Mogadiscio, assinala que "as comunidades locais sofrem pela seca e ninguém os ajuda".

Em declarações à agência vaticana Fides, Tkalec informa que para os somalis de Dadaab, onde se localiza o maior campo de refugiados somalis do mundo -com mais de 400 mil pessoas- "a situação é dramática" devido a que chegam entre 800 a 1 300 pessoas por dia e agora "as necessidades são enormes já que inclusive as comunidades locais se encontram em sérias dificuldades".

"O problema é que nenhuma organização trabalha com as comunidades locais, que também perderam tudo. Se também se pensar que os recursos escassos da terra são compartilhados pelas comunidades locais e os refugiados da Somália, entendemos que há tensões, porque agora não há nada para ninguém: as reservas de água se esgotaram", lamentou.

Do mesmo modo, destacou que se chegou "ao ponto de que os aldeãos tentam fazer-se ar por refugiados", aproveitando que "têm a mesma língua, cultura e tradições dos refugiados", em seu desespero por querer receber ajuda.

A enviada da Cáritas afirma que os refugiados mais vulneráveis são os recém chegados da Somália, seguidos pelas comunidades locais e finalmente os que levam mais tempo nos campos.

"Além de ajudar aos refugiados, a Cáritas Yibuti trabalha principalmente com as comunidades locais, porque eles também estão em uma situação desesperada, como é o caso das comunidades rurais no Quênia e na Etiópia", informou à Fides.

A responsável pela Cáritas deplorou a pior situação que se vive no Yibuti, por ser um país de completo deserto, "ao longo de seu território existem problemas de o de água. As comunidades rurais, incluindo os nômades que perderam tudo, aproximam-se das cidades. Em conseqüência, os recursos se tornam escassos para todos".

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